segunda-feira, 15 de junho de 2009

Linguagem da Filosofia- data 15/06/2009

Filosofia da linguagem é o ramo da filosofia que estuda a essência e natureza dos fenômenos lingüísticos. Uma das principais caracteristicas da filosofia da linguagem é a maior diferença entre o ser humano e os outros seres que existem no mundo. Ela trata, de um ponto de vista filosófico, da natureza do significado lingüístico, da referência, do uso da linguagem, do aprendizado da linguagem, da criatividade dos falantes, da compreensão da linguagem, da interpretação, da tradução, de aspectos lingüísticos do pensamento e da experiência. Trata também do estudo da sintaxe, da semântica, da pragmática e da referência. As principais questões investigadas pela disciplina são:

Como as frases compõem um todo signiticativo? O que é o significado das "partes" (palavras) das frases?
Qual a natureza do significado? O que é o significado?
O que fazemos com a linguagem? Como a usamos socialmente? Qual sua finalidade?
Como a linguagem se relaciona com a mente do falante e do intérprete?
Como a linguagem se relaciona com o mundo?

Os filósofos da linguagem se ocupam muito do que significam palavras ou frases individuais. Qualquer dicionário ou enciclopédia podem resolver o problema do significado das palavras. O mais interessante é o que significa para uma palavra ou frase significar alguma coisa. Por que as expressões têm os significados que têm? Como uma expressão pode ter o mesmo significado de outra? E, principalmente: qual o significado de "significado"?

A pergunta "qual o significado do 'significado'?" não tem uma resposta óbvia. A tradição empirista tratou o significado do "significado" como uma idéia provocada por um signo. Teorias da condição de verdade tratam os significados como condições sob as quais uma frase envolvendo uma expressão pode ser verdadeira ou falsa. Teorias do significado como uso entendem o significado como algo relacionado a atos de fala e frases particulares. Teorias pragmatistas tratam o significado como conseqüência. Teorias referenciais do significado tratam o significado como algo equivalente às coisas no mundo conectadas às palavras que as designam.

A filosofia da linguagem não investiga a relação entre o significado e a verdade. Frases sem significado podem ser verdadeiras ou falsas? E as frases sobre coisas que não existem, como o Papai Noel? Quando dizemos que algo é verdade, o que é verdadeiro? A frase?

A questão do aprendizado da linguagem levanta poucas questões interessantes. É possível haver pensamento sem linguagem? O quanto a linguagem influencia o conhecimento do mundo. É possível raciocinar sem linguagem?
Faça a conclusão da aula de hoje
1-forme uma frase em libras?
2-Defina o que é é interprete?
3-O que é libras e Braille?
4-Forme uma frase em libras?

sexta-feira, 12 de junho de 2009

atividades on -line -pesquisa para os 3º anos-A,B,E

FAÇA UMA PESQUISA E NUMERE,BOA SORTE!






Faça uma conclusão dos fatos e imagens.beijos 2.0

terça-feira, 9 de junho de 2009

teste on line para o 2º ano,A,B turma do noturno

Atividades sobre O Racionalismo
1-Quem foi René Descartes?
2- Cite e justifique os principais passos do método cartesiano?
3-Quais os principais interesses de René Descartes?
4-Defina o racionalismo científico?
5-No texto a seguir, Descartes formula o preceito inicial de suas regras do método: “O primeiro era o de v jamais acolher alguma coisa como verdadeira que eu não”conhecesse evidentemente como tal ; isto é, de evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção, e de nada incluir em meus juízos que não se apresentasse tão clara e tão distintamente a meu espírito, que eu não tivesse nenhuma ocasião de pô-lo em dúvida””.
R. Descartes. Discurso do método. Coleção Os Pensadores.
A partir desse texto, julgue os seguintes itens.
I No conhecimento da verdade, a dúvida antecede a evidência.

II No conhecimento da verdade, a evidência antecede a dúvida
III Clareza e distinção são critérios para o reconhecimento da verdade
.
IV Sob o ponto de vista metodológico, o conhecimento independe do “eu”.

V O acesso à verdade depende das circunstâncias ocasionais vividas pelo “eu”.

Estão certos apenas os itens
A I e II.- B I e III. - C II e V -D III e IV. - . E IV e V

6- Julgamos conhecer cientificamente cada coisa, de modo absoluto e, não, à maneira sofística, por acidente,
Quando julgamos conhecer a causa pela qual a coisa é, que ela é a sua causa e que não pode ser de outra maneira. Aristóteles. Segundos Analíticos, I ,2, 71b 9-12 apud Oswaldo Porchat. Ciência e dialética em Aristóteles.
No que concerne a esse texto à teoria aristotélica da ciência, julgue os itens subseqüente
I Um conhecimento é qualificado como científico, quando
há a presença conjunta de causalidade e necessidade.
II A ciência não explica por que as coisas acontecem, mas

descreve como acontecem.
III A ciência diz respeito aos aspectos contingentes do
individual.
IV O conhecimento científico é um tipo de saber que se
estabelece por meio da demonstração.
V Há ciência do que é invariante nas coisas cambiantes e
nos seus modos de mudança.
Estão certos apenas os itens
A I, II e III.
B I, II e IV.
C I, IV e V.
D II, III e V.
E III, IV e V.
7-As transformações ocorridas a partir do Renascimento e o início da ciência moderna levaram a um grande questionamento sobre os critérios e métodos para aquisição do "conhecimento verdadeiro". Uma das funções da filosofia moderna passa a ser a de investigar em que medida o saber científico atinge o seu objetivo de gerar esse conhecimento. Há, inicialmente na filosofia, duas vertentes sobre a questão do conhecimento: o racionalismo e o empirismo.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

ESCOLA ESTADUAL JORGE AMADO






AULA NA SALA DE TECNOLOGIA-DIA 8/06/2009

domingo, 7 de junho de 2009

ESCOLA JORGE AMADO-TESTE ON LINE-1ºA;B;C;D;G

ESCOLA ESTADUAL JORGE AMADO
ATIVIDADES ON LINE-1º______Nº.___PROFªMárcia tomaz
Sócrates, as idéias e a cicuta.
"Como tudo seria diferente se vencessem na vida aqueles que venceram na morte..." Cícero
Buscando na história pistas possíveis para soluções aos problemas contemporâneos, deparamo-nos com fenômenos em certa medida repetitivos e quase sempre ineficientes.
Atenas, Grécia, quinto século antes de Cristo: Sócrates é condenado à morte, em última análise, por atentar contra a democracia ateniense (é o que defende, por exemplo I. F. Stone em O Julgamento de Sócrates, Cia das Letras, 1988). Ao invés do governo do povo ou democracia, pregava o governo "daquele que sabe" liderar um povo como um pastor lidera suas ovelhas. Se nos recordarmos que o pastor cuida de suas ovelhas para tosquiá-las, ordenhá-las e sacrificá-las, tendemos a refletir se esta seria a melhor forma de encaminhamento para a coisa pública... De mais a mais, dotados que somos todos nós de razão, quem pode ousar supor saber gerir melhor a nossa vida que cada um de nós? Sócrates, por sua pregação autoritária, antidemocrática, atraiu a si a ira da democracia ateniense que, contudo, sendo ele já um ancião digno de consideração e respeito, é contemplado com a possibilidade de propor um apenamento alternativo. Arrogantemente afrontando os membros da Agora, informa julgar que esteve fazendo um bem, não um mal à juventude ateniense e, em conseqüência, propõe ser sustentado no Pritaneu - algo equivalente a um condomínio de luxo nos jardins paulistanos com todas as despesas pagas... Propusesse ele pagar uma moeda que fosse e a Agora, satisfeita, comutaria a pena, por exemplo ao ostracismo - ser expulso da cidade por um dado período. Sócrates prefere morrer pelas idéias que julga corretas. Ocorre que suas idéias aristocráticas, não "bebendo cicuta" com ele, permanecem nos corações e mentes de todos os que até hoje idolatram as mais diversas formas de autoritarismo pelo mundo afora.
1-Quem foi Sócrates ? http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3crates
2-Sócrates não valorizava os prazeres dos sentidos, por que ?
( )todavia se escalava o belo entre as maiores virtudes,
( ) junto ao bom e ao justo.
( ) Dedicava-se ao parto das idéias (Fedro) dos cidadãos de Atenas,
( ) mas era indiferente em relação a seus próprios filhos.

3-Defina quem foi Fedro? http://pt.wikipedia.org/wiki/Fedro
4-O julgamento e a execução de Sócrates são eventos centrais da obra de Platão, por que? http://pt.wikipedia.org/wiki/Apologia_de_S%C3%B3crates
5-Defina quem foi Platão? http://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o

Espero que tenha gostado dessa aula.
1

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2 - Epistemologia e seus
Conceitos Básicos
Fundamentos Históricos e
Epistemológicos para a Pesquisa
em Ensino de Ciências e Matemática
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Epistemologia

• Raízes: grego episteme (conhecimento) e logos
(estudo).
• estuda a natureza e validade do conhecimento

• tem sido chamada de:

– “Teoria do conhecimento” (pelos alemães e
italianos)

– “Gnoseologia” (pelos franceses)
– “Filosofia da Ciência” (nas últimas décadas)
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Objetivos da Epistemologia
• Diferenciar:
– a ciência autêntica da pseudociência,
– a investigação mais conscienciosa de uma
investigação superficial,
– a busca da verdade de um único valor estabelecido
• E, também,
– criticar programas e resultados errôneos e
– sugerir novos enfoques promissores para os
fenômenos da vida humana.

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Problema da Epistemologia

• O estudo da relação sujeito-objeto.
– Sujeito: o cognoscente
– Objeto: todo processo ou fenômeno sobre o
qual o sujeito desenvolve a sua atividade
cognitiva.

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Problema da Epistemologia
• A relação de quem conhece e do que é
conhecível.
• Estudar a natureza, caráter e
propriedades específicas da relação
cognitiva, assim como das
particularidades dos elementos que
intervêm nesta relação.
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Conhecimento

• O conhecimento é "o pensamento que
resulta da relação que se estabelece entre
o sujeito que conhece e o objeto a ser
conhecido", (ARANHA e MARTINS, 1993)
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Conhecimento
• O ato de conhecer, enquanto relação que
se estabelece entre a consciência que
reconhece e o mundo conhecido.
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Teoria do Conhecimento
• Baseia-se no pressuposto fundamental de que os seres
humanos são racionais e conscientes, entendendo-se
como consciência o sentimento da própria identidade.
• O eu, como um fluxo temporal de estados corporais e
mentais que retém o passado na memória, percebe o
presente pela atenção e espera o futuro pela
imaginação e pelo pensamento.
• O eu é o centro ou unidade de todos os estados
psíquicos.
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Fato, Lei e Teoria
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Qual é mais ‘forte’?
• Fato,
• Lei ou
• Teoria?
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Sentidos comuns
• Fato: associado às idéias de ‘verdadeiro’,
‘bem estabelecido’, ‘definitivo’. Ex.: “isto é
um fato”
• Lei: algo que deve ser cumprido
• Teoria: estão associadas as idéias de
‘hipotético’, ‘especulativo’, ‘não
comprovado’, ‘falível’
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Objetos da razão
• Fatos: uma observação bem controlada,
provinda da experiência (indução),
baseadas em causa-e-efeito,
indemonstráveis. Ex.: água, fogo
• Idéias: afirmações que podem ser
demonstradas logicamente (dedução)
(Aritmética, Álgebra, Geometria, etc.)
5
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Objetos da razão
• Lei: uma generalização indutiva de
correlações entre fatos, freqüentemente
em forma quantitativa. Postulada.
• Enfatiza e descreve regularidades
observadas nos fatos.
• Não explica nada! Apenas descreve.
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Objetos da razão
• Ex.: Leis naturais:
– 1ª Lei de Newton (inércia)
– 2ª Lei de Newton
– 3ª Lei de Newton (ação e reação)
– Teorema energia-trabalho
– Lei da Força de Lorentz
– Lei da queda dos corpos
– Lei da Gravitação Universal
– 1ª Lei de Kepler (órbitas planas
elípticas)
– 2ª Lei de Kepler: (áreas iguais áreas
em espaços de tempo iguais)
– 3ª Lei de Kepler
– Lei de Hooke
– Lei de Clapeyron
– Teorema dos eixos paralelos
– Teorema das Forças Centrais
– 1ª Lei da Termodinâmica
– 2ª Lei da Termodinâmica
– 3ª Lei da Termodinâmica
– Teorema da eqüipartição
– Lei de Coulomb:
– Lei de Gauss
– Lei de Ohm
– Lei de Ampére
– Leis de Krichhoff
– Equações de Maxwell
– Lei de Boyle
– Lei de Charles & Gay-Lussac
– Lei de Dulong-Petit
– Lei de Beer-Lambert
– Lei de Planck
– etc.
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• “[Os genes] apinham-se em colônias imensas,
em segurança dentro de robôs desajeitados
gigantescos, murados do mundo exterior,
comunicando-se com ele por meio de vias
indiretas e tortuosas, manipulando-o por
controle remoto. Eles estão em mim e em você.
Eles nos criaram, corpo e mente. E sua
preservação é a razão última de nossa
existência.”
(DAWKINS, O gene egoísta)
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• “[Os genes] estão presos em imensas colônias,
trancados dentro de seres altamente inteligentes,
modelados pelo mundo exterior, comunicando-se com
ele por meio de processos complexos, através dos quais
aparecem funções, cegamente, como num passe de
mágica. Eles estão em você e em mim: somos o sistema
que permite que o código deles seja lido, e sua
preservação é totalmente dependente da alegria que
experimentamos ano nos reproduzir. Somos a razão
última para a existência deles.”
(NOBLE, The music of life)
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O que você vê?
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O que você vê?
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O que você vê?
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O que você vê?
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O que você vê?
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Leis da Natureza?
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Objetos da razão
• Teoria: explicação para os fatos.
• Dela se podem derivar (dedutivamente) as
Leis.
• Deve predizer novos fatos e leis.
• Ilógica(!)
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Objetos da razão
• Ex.: Teorias
– Teoria Geral da
Relatividade (de Einstein)
– Teoria da Gravitação
Universal (de Newton)
– Teoria do Corpo Negro (de
Planck)
– Teoria das Catástrofes
– Teoria do Caos
– Teoria dos Jogos
– Teoria de Campos
– Teoria dos Grafos
– Teoria de Grupos
– Teoria da Informação
– Teoria dos Nós
– Teoria dos Números
– Teoria das Probabilidades
– Teoria Quântica de
Campos
– Teoria da Representação
– Teoria dos Conjuntos
– Teoria Sistêmica
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Objetos da razão
• Princípio (pressuposto,
postulado): expressão de
crenças e paradigmas
• Ex.:
– de Conservação da
Energia
– de Conservação do
Momento Linear
– de Conservação do
Momento Angular
– de Relatividade de Galileu
– de Relatividade de Mach
– de Superposição (aplicado
a forças)
– de Equivalência
– de Incerteza de
Heisenberg
– de Arquimedes
– etc.
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Dogmatismo
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Dogmatismo
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Objetos da razão
• Conceito: abstração, induzida de observações
particulares. Ex.: azul, ouro
• não são facilmente traduzidos pois se
desenvolvem a partir de experiências culturais
• podem ter significado em uso comum
• pode se referir a fenômenos diferentes em
contextos diferentes
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Definições (?) de conceitos
• “Uma faceta da mistura entre ignorância e
ingenuidade [...] manifesta-se com o uso
de definições, que são tentativas de
explicar um conceito em termos de outras
palavras ou conceitos.” (ROBILOTTA,
1988)
• Ex.: ponto, linha, massa, etc.
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Constructos
• “O tempo e o espaço são modos pelos
quais pensamos e não condições nas
quais vivemos.”
Albert Einstein, cientista
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Objetos da razão
• Construtos: conceitos consciente e
deliberadamente inventados ou adotados
com propósito científico.
• Ex.: átomo, fractal,
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Conhecimento e cultura
• O conhecimento precisa ser revitalizado pela construção
de novas teorias.
• O verdadeiro conhecimento se faz pela ligação continua
entre intuição e razão, entre o vivido e o teorizado, entre
o concreto e o abstraio.
• A cultura é uma produção coletiva associada às
necessidades do conhecimento mas marcada pela
desigualdade das relações entre os membros de cada
sociedade.
• Cultura é o legado comum de toda humanidade.
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Referências
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Referências
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Epistemologia
• http://pt.wikipedia.org/wiki/René_Magritte
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Referências
• BUNGE, Mário. Epistemologia.
• BACHELARD, G. A Formação do Espírito
Científico. Rio de Janeiro: Ed. Contraponto,
1996
• BACHELARD, G. Epistemologia. Rio de
Janeiro: Zahar, 1983
• BACHELARD, G. O Novo Espírito Científico.
Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995
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Referências
• PAULOS, J.A., Inumerismo, Lisboa: Europa-
América, 1991
• PIAGET, J. & GARCIA, R. Psicogênese e
História das Ciências. Lisboa: Dom Quixote,
1987.
• ROBILOTTA. in Caderno Catarinense de
Ensino de Física, 1988
• SCHEMBERG, M. Pensando a Física. São
Paulo: Editora Brasiliense, 1984.
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Referências
• VALADARES, Jorge António. Da História da Ciência
ao Ensino da Ciência: O Exemplo Clarificador da
Construção da Teoria da Relatividade Restrita.
Enseñanza de las Ciencias, 2005. número extra. VII
Congreso. (disponível em
http://ensciencias.uab.es/webblues/www/congres2005/m
aterial/comuni_orales/1_ense_ciencias/1_3/Valadares_2
83.pdf)
• PAGLIARINI & SILVA. A Estrutura dos mitos Históricos
nos livros de Física. Anais do X EPEF (disponível em
http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/epef/x/sys/resum
os/T0124-1.pdf)
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Referências
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Elêusis_(jogo_d
e_cartas)
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Eadweard_Muy
bridge
• FLORSHEIM, G. & BORGES, S.M.
Eleusis: um jogo que simula o método
científico. Revista do Ensino de
Ciências. FUNBEC, n. 5, jan/1982
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Pérolas da História da Ciência
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Pérolas da História da Ciência
• “A razão poderia só por si
levar-nos a concluir que a
Terra se move como um
planeta, se a Autoridade não
nos salvasse desse erro".
(Oresme, c. 1370))
• Eu escrevo para filósofos e
não para artilheiros. (Torricelli,
em resposta às queixas de
que as tabelas balísticas que
ele publicara não foram
confirmadas por ensaios
práticos)
• "Quando a Exposição de Paris
fechar, ninguém mais vai ouvir
falar em luz eléctrica."
(Erasmus Wilson, professor da
Universidade de Oxford, 1800)
• "É uma grande invenção, mas
de qualquer forma, quem iria
usar isso?" (Rutherford B.
Hayes, presidente norteamericano,
depois da
demonstração do telefone de
Alexander Bell, em 1876.)
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Pérolas da História da Ciência
• "O telefone tem muitas
desvantagens para ser
considerado, seriamente, um meio
de comunicação. O aparelho não
tem valor para nós". (Memorando
da Western Union, entre 1876 e
1878)
• "Os americanos têm necessidade
de telefones, mas nós não. Temos
um monte de mensageiros". (Sir
William Preece, engenheiro-chefe
da Escritório Postal Britânico, em
1878)
• "O fonógrafo não tem nenhum
valor comercial". (Thomas Edison,
inventor norte-americano, nos
anos 1880)
• "Qualquer um familiarizado com o
assunto vai reconhecer isso como
um evidente fracasso" (Henry
Morton, presidente do Instituto de
Tecnologia Stevens, sobre a
lâmpada elétrica de Thomas
Edison, em 1880)
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Pérolas da História da Ciência
• "Máquinas de voar mais
pesadas do que o ar são
impossíveis". (Lord Kelvin,
matemático, físico e
presidente da Sociedade Real
Britânica, em 1895)
• "O meu invento pode ser
explorado como uma
curiosidade científica por
algum tempo mas não tem
futuro comercial." (Auguste
Lumière, inventor do cinema,
1895)
• "O rádio não tem futuro" (Lord
Kelvin, matemático e físico,
em 1897)
• "Tudo que pode ser inventado
já foi inventado“ (Charles H.
Duell, oficial do escritório de
patentes dos Estados Unidos,
em 1899)
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Pérolas da História da Ciência
• "A 'carruagem sem cavalo' normal
é, no momento, uma luxuria para
os ricos, e por causa do seu
preço, provavelmente vai falhar no
futuro. Com certeza, jamais se
tornará tão comum como a
bicicleta". (Literary Digest, em
1899)
• "O cavalo está aqui para ficar,
mas o automóvel é apenas uma
novidade, uma moda".
(Presidente do banco de Michigan
alertando o advogado de Henry
Ford para não investir na
montadora, em 1903)
• "Se Deus quisesse que o homem
voasse, tinha-lhe dado asas"
(Pessoas sem visão, tratando de
roubar o sonho aos irmãos
Wright)
• "O homem não irá voar em 50
anos". (Wilbur Wright, pioneiro da
aviação, ao irmão Orville, depois
de uma tentativa fracassada de
voar, em 1901)
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Pérolas da História da Ciência
• "Aviões são brinquedos
interessantes, mas não têm valor
millitar". (Marechal Ferdinand
Foch, professor de estratégia da
Ecole Superieure de Guerre, em
1904)
• "Que o automóvel praticamente
chegou ao seu limite é confirmado
pelo fato de que, nos últimos
anos, nenhum aprimoramento
radical foi introduzido." (Revista
Scientific American, em 1909)
• "A caixa de música sem fio não
tem valor comercial imaginável.
Quem pagaria para uma
mensagem enviada para ninguém
em particular?" (Associados de
David Sarnoff, respondendo a um
pedido de investimento para o
rádio, em 1921)
• "O correio aéreo é moda pouco
prática, que não tem o seu lugar
no trabalho sério do transporte
postal." (Paul Henderson,
Segundo assistente Postal Geral,
1922)
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Pérolas da História da Ciência
• "Quem diabos deseja ouvir os
atores falando?" (H. M.
Warner, co-fundador da
Warner Brothers, em 1927)
• "Não há a menor indicação de
que a energia nuclear será
obtida. Isso significaria que o
átomo teria que ser rompido
no futuro". (Albert Einstein, em
1932)
• "Um foguete jamais será
capaz de deixar a atmosfera
da Terra". (Jornal New York
Times, em 1936)
• "A energia atômica deve ser
tão boa como os explosivos de
hoje, mas é improvável que
produza algo muito mais
perigoso". (Winston Churchill,
primeiro-ministro britânico, em
1939)
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Pérolas da História da Ciência
• "Jamais será construído um
avião grande". (Engenheiro da
Boeing, depois do primeiro vôo
do modelo 247, que tinha
motor duplo e transportava 10
pessoas)
• "A televisão não vai durar
porque, logo, as pessoas irão
ficar cansadas de olhar para
uma caixa de madeira todas
as noites". (Darryl Zanuck,
produtor de cinema da 20th
Century Fox, em 1946)
• "Eu penso que há um mercado
mundial só para 5
computadores." (Thomas
Watson, Presidente da IBM ,
1947)
• "A televisão não vai durar. É
uma tempestade num copo
d'água". (Mary Somerville,
pioneira em radiodifusão
educacional, em 1948)
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Pérolas da História da Ciência
• "Na medida em que uma calculadora
no ENIAC é equipada com 18 mil
tubos de vácuo e pesa 30 toneladas,
os computadores do futuro deverão ter
apenas mil tubos de vácuo e pesar 1,5
mil toneladas". (Revista Popular
Mechanics, em 1949)
• "Eu viajei por todos os cantos deste
país e conversei com as melhores
pessoas, e posso assegurar a você
que o processamento de dados é uma
moda e não vai durar até o final do
ano". (Editor responsável por livros de
negócios da Prentice Hall, em 1957)
• "O potencial mercado de máquinas de
cópia é de, no máximo, cinco mil
(unidades)." (IBM, para os futuros
fundadores da Xerox, dizendo que as
fotocopiadoras não teriam um
mercado tão grande que justificasse a
sua produção, em 1959)
• "Não há praticamente nenhuma
chance dos satélites espaciais de
comunicação serem usados para
prover melhores serviços de telefone,
telégrafo, televisão ou rádio dentro
dos Estados Unidos". (T. Craven,
membro do conselho da Comissão
Federal de Comunicações dos
Estados Unidos, em 1961).
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Pérolas da História da Ciência
• "A transmissão de documentos
por cabos de telefone é possível,
em princípio, mas o aparato
requerido é tão caro que nunca irá
se tornar uma proposta prática".
(Dennis Gabor, físico britânico e
autor de Inventing the Future, em
1962)
• "Não gostamos do seu som. As
guitarras eléctricas não estarão na
moda." (Companhia de Gravação
Decca, recusando os Beatles em
1962)
• "No fim do século, se houver
alguma coisa que se mantenha
inalterada, essa coisa será o
papel das mulheres." David
Riesman, sociólogo, Harvard,
1967
• "A compra à distância, apesar de
ser completamente possível, irá
fracassar - porque a mulher gosta
de sair de casa, segurar a
mercadoria, gosta de estar apta a
mudar a sua intenção". (Revista
Time, 1968)
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Pérolas da História da Ciência
• "Não há razão para que
alguém queira ter um
computador em casa".
(Ken Olson, presidente e
fundador da Digital
Equipment Corp. (DEC),
fabricante de
computadores mainframe
computers, discutindo os
computadores pessoais,
em 1977)
• "Esta coisa de antitruste
vai passar". (Bill Gates,
fundador da Microsoft)

QUESTÃO DE VESTIBULAR SOBRE KANT

Ética, Política, Estética e Obras, vide em Kant, continuação

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Vida
Filosofia
Metafísica

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Vida:

Immanuel Kant, filósofo alemão, em geral considerado o pensador mais influente dos tempos modernos, nasceu em Königsberg, atual Kaliningrado, em 22 de abril de 1724. Não casou nem teve filhos, falecendo em 1804 aos 80 anos.

Kaliningrado, situa-se onde foi a Prússia Oriental, um território no litoral sul do Báltico, parte da Rússia desde 1946.

O território da Prússia foi adquirido à Polônia por Frederico Guilherme o Grande Eleitor de Brandenburgo de 1640 a 1688. Em 1701, Frederico III de Brandemburgo teve permissão de Leopoldo I, Imperador do Sacro Império Romano, para usar o título de Frederico I, rei da Prússia. Seu filho, Frederico Guilherme I (1713-1740), formou um exército bem equipado (o terceiro da Europa, depois da Rússia e da França) e levantou a economia do reino principalmente com a indústria de lã com que vestia o exército. Casou com Sofia Dorotéa, filha de George Luís, eleitor de Hanôver (O último dos três patronos a que Leibniz serviu em Hanôver), que veio a ser George I da Inglaterra. Frederico II, O Grande (1740-1786), sucessor de Frederico Guilherme, usou o poderoso exército da Prússia para tomar a grande e próspera província da Silésia à Áustria dos Habsburgo (1740), e sob seu reinado o filósofo viveu a maior parte de sua vida, toda ela vivida em Königsberg..

Kant era filho de um artesão que trabalhava couro e fabricava selas. Sua mãe, de origem alemã, embora não tivesse estudo, foi mulher admirada pelo seu caráter e pela sua inteligência natural. Ambos seus pais eram do ramo pietista da Igreja Luterana, uma subdenominação que requeria dos fieis vida simples e integral obediência à lei moral.

Estudos primários. A influência de seu pastor permitiu a Kant, o 4o. de 11 crianças, porém o mais velho sobrevivente, entrar na escola pietista onde estudou por oito anos e meio principalmente os clássicos latinos. Ele confessou a sua preferência de então pelo naturista Lucrécio, e talvez o tenha impressionado o livro IV do poema De rerum natura, onde Lucrécio descreve a mecânica dos sentidos e do pensamento.

Em 1740, aos dezesseis anos, Kant entrou para a universidade de Königsberg onde estudou até aos 21 anos. Apesar de ter assistido a cursos de teologia e até pregado alguns sermões, ele foi atraído mais pela matemática e a física. Ajudado por um jovem professor, Martin Knutzen, que havia estudado com Christian Wolff, um sistematizador da filosofia racionalista, e que também era um entusiasta da ciência de Sir Isaac Newton, ele começou a ler os trabalhos deste físico inglês e, em 1744, iniciou seu primeiro livro, o qual tratava de um problema relativo a forças cinéticas: "Ideias sobre a Maneira Verdadeira de Calcular as Forças Vivas".

Aos 21 anos – apesar de que a esta altura tivesse decidido a seguir uma carreira acadêmica –, com a morte de seu pai em 1746 e o seu fracasso em obter o posto de sub-tutor em uma das escolas ligadas à universidade, Kant se viu obrigado a desistir temporariamente de seu projeto e a buscar meios imediatos de se manter. Foi compelido a suspender os estudos universitários e ganhar a vida como tutor particular. Durante nove anos manteve essa ocupação, atividade em que foi bem sucedido e que lhe permitiu conviver com a sociedade mais influente e refinada de seu tempo. Serviu a três famílias diferentes, tendo nesse período viajado à cidade próxima de Arnsdorf. Em 1755 ele retornou a Königsberg e lá passou o restante de sua vida.

Retorno à universidade: Em 1755, ajudado pela bondade de um amigo, Kant pode completar seus estudos na universidade. Obteve seu doutorado e assumiu a posição de livre docente (Privatdozent, professor sem salário). Três dissertações que ele apresentou na habilitação a esse posto indicam o interesse e rumo de seu pensamento nessa época. Em uma, "Sobre o fogo", ele argumenta, muito ao jeito aristotélico, que os corpos agem uns sobre os outros através de uma matéria sutil e elástica uniformemente difusa que é a substância básica de ambos calor e luz.

A seguir, por 15 anos, ele ensinou na universidade, primeiro dando aulas de ciência e matemática, mas gradualmente ampliando seu campo de interesse a quase todos os ramos da filosofia. A Física newtoniana o impressionou, não apenas pelas suas implicações filosóficas quanto pelo seu conteúdo científico. Impressionou-o igualmente as asserções leibnizianas, as quais criticaria no futuro.

Sua fama como professor e escritor aumentou constantemente durante seus 15 anos como livre-docente. Cedo ele já lecionava sobre muitos assuntos além de física e matemática, incluindo lógica, metafísica, e filosofia moral. Até mesmo ensinou sobre fogos de artifício e fortificações e cada verão, por 30 anos, deu um curso popular sobre geografia física. Seu estilo, que diferia grandemente daquele de seus livros, era humorístico e vivo, vivificados por muitos exemplos de suas leituras em literatura inglesa e francesa, viagem e geografia, ciência e filosofia.

Apesar de que as aulas e os trabalhos escritos nesses 15 anos como livre-docente estabeleceram sua reputação como um filósofo original, ele não recebeu uma cadeira na universidade até 1770, quando foi feito professor de lógica e metafísica, uma posição que manteve até 1797, continuando nesses 27 anos a atrair grande número de estudantes para Königsberg.

Conflito com o governo. O ensino não ortodoxo de religião de Kant, que era baseado no racionalismo mais que na revelação, o colocaram em conflito com o governo da Prússia, e em 1792 ele foi proibido pelo rei Frederico Guilherme II de ensinar ou escrever sobre temas religiosos. Ele obedeceu essa ordem por cinco anos, até a morte do Rei e então sentiu-se liberado dessa proibição. Em 1798, o ano que se seguiu a sua aposentadoria da universidade, publicou um resumo de seus pontos de vista religiosos.

Sedentarismo. Apesar de que ele falhou duas vezes em obter uma cátedra em Konigsberg, Kant recusou aceitar ofertas que o teriam levado para fora, inclusive o professorado de literatura em Berlim, que lhe teria dado grande prestígio. Preferiu a paz de sua cidade natal para trabalhar e desenvolver seu pensamento. Sua filosofia crítica brevemente estava sendo ensinada em cada universidade de língua alemã importante, e os jovens afluíam a Königsberg como à Meca da Filosofia. Em alguns casos o governo prussiano até pagava- lhes as despesas. Kant passou a ser consultado como um oráculo em todo tipo de questão, inclusive em assuntos como a legalidade da vacinação.

Vida sistemática. As muitas homenagens não interromperam os hábitos regulares de Kant, que seguiu sempre sua rotina de trabalho e investigação filosófica sobre a vasta gama de tópicos que se pode ver da lista de seus trabalhos. Com pouco mais de 1,50 m de altura, com o peito deformado e sofrendo de saúde precária, Kant manteve através da sua vida um severo regime. Era um sistema cumprido com tal regularidade que as pessoas diziam poder acertar os relógios de acordo com sua caminhada diária ao longo da rua que depois recebeu o nome, em sua homenagem, de "Caminhada do Filósofo". Até que a idade o impediu, sabe-se que ele somente perdeu sua aparição regular na ocasião em que o "Emile", de Rousseau o fascinou tanto que, por vários dias, ele ficou em casa ocupado com sua leitura..

Morte. Após um declínio gradual que foi muito doloroso para seus amigos tanto quanto para ele próprio, Kant morreu em Königsberg em 12 de fevereiro de 1804. Suas últimas palavras foram "isto é bom".

Filosofia:

Durante o período de sua carreira acadêmica, estendendo de 1747 a 1781, Kant, como professor, seguiu a filosofia então prevalecente na Alemanha, que era a forma modificada do racionalismo dogmático de Wolff com fundamento em Leibniz. Porém, as aparentes contradições que ele descobriu nas ciências físicas, e as conclusões a que Hume havia chegado na sua análise do princípio de causa, dizendo que a relação de causa e efeito é uma questão de hábito e não uma "verdade de razão" como supunha Leibniz, acordaram-no para a necessidade de revisão ou criticismo de toda experiência humana do conhecimento, com o propósito de permitir um grau de certeza para as ciências físicas, e também para o propósito de colocar sobre uma fundação sólida as verdades metafísicas que o ceticismo fenomenalista de Hume tinha destruído.

Kant achou que o velho racionalismo dogmático havia dado muita ênfase aos elementos a priori do conhecimento e que, por outro lado, a filosofia empírica de Hume tinha ido muito longe quando reduziu todo conhecimento a elementos empíricos ou a posteriori. Portanto, ele se propõe passar o conhecimento em revista em ordem a determinar quanto dele deve ser consignado aos fatores a priori ou estritamente racionais, e quanto aos fatores a posteri resultantes da experiência. Ele mesmo afirmava que o negócio da filosofia é responder a três questões: O que eu sei? O que devo fazer? O que devo esperar? No entanto, as respostas para a segunda e terceira perguntas dependem da resposta para a primeira: nosso dever e nosso destino podem ser determinados somente depois de um profundo estudo do conhecimento humano.

Metafísica

O problema fundamental de toda a metafísica é a questão "que é que existe?" E quanto a essa questão fundamental, as principais correntes que, no final do século XVIII Kant se propõe a conciliar, são o realismo, o seu oposto o idealismo, o racionalismo e seu oposto o empirismo.

O realismo sustenta que, no conhecimento humano, os objetos do conhecimento são intuídos, apreendidos e vistos como eles realmente são em sua existência fora e independente da mente. Então, conhecer uma coisa significa encontrar entre os conceitos possíveis aquele que está adequado a essa coisa (a essência). Se a isso acrescentamos os caracteres acidentais individuais da substância, então chegamos ao conhecimento pleno da realidade.

O idealismo, ao contrário, sustenta que as coisas existem conforme a mente pode construí-las; tudo que existe é conhecido para o homem nas dimensões que são mentais, como idéias ou através de idéias. O idealismo metafísico sustenta a idealidade da realidade, e o idealismo epistemológico sustenta que, no processo do conhecimento, os objetos da mente estão condicionados pela sua perceptibilidade.

O racionalismo tem a razão como suprema fonte e teste do conhecimento, sustentando que a realidade, ela mesma, tem uma estrutura lógica inerente; para o racionalismo existe uma classe de verdades que o intelecto pode intuir diretamente, além do alcance da percepção sensível.

Ao racionalismo opõe-se o empirismo, que sustenta que todo conhecimento vem, e precisa ser testado, pela experiência sensível.

Já se vê que essa última corrente, a do empirismo, tende a negar a Metafísica, porque esta trata das possibilidades de intuição, do conhecimento para além das coisas apreendidas pelos sentidos, para além da experiência, e testa se uma proposição à qual se chega assim, pelo raciocínio, pela razão, e que não expressa apenas a simples soma de dados da realidade concreta, pode ser verdadeira, e, neste caso, que princípios se pode tomar para verificar e garantir que tal proposição seja, de fato, verdadeira.

A filosofia de Kant vai tocar em todas essas correntes, como veremos abaixo. E para tentar compreendê-la vamos necessitar primeiro aclarar uma complicada nomenclatura que classifica as proposições, ou juízos; de outro modo não será possível compreender o pensamento do filósofo, porque o que elet faz de importante é precisamente renomear e reclassificar certos conceitos relativos às proposições metafísicas, mediante uma visão e uma teoria, inteiramente novas, do conhecimento.

Proposições ou juízos. Toda proposição ou juízo consiste num sujeito lógico do qual se diz algo, e um predicado, que é aquilo que se diz desse sujeito. Kant, como os filósofos aristotélicos, diferenciava modos de pensar –, ou seja, as proposições ou juízos – em analíticos e sintéticos.

Os juízos analíticos, são o resultado de se tomar parte do sujeito como predicado, sem referência imediata à experiência. Leibniz os chamou "Verdades de razão"; todos os juízos analíticos são a priori, porque a ligação, o nexo, neles, é percebido sem apelo à experiência.

Os juízos analíticos são sempre verdadeiros, visto que não dizem mais como predicado que aquilo que já está no sujeito mesmo, de tal forma que os juízos em questão consistem apenas em um processo de análise. Assim, nos juízos analíticos, dentro do conceito do sujeito tem que estar os seus próprios predicados. Uma proposição analítica é uma na qual o predicado está contido no sujeito como na afirmação: "A casa verde é casa". São universais, porque o que dizem é independente de tempo e lugar, e são necessários porque não podem ser de outro modo; distinguem-se do conhecimento empírico pela universalidade e necessidade.. São, pois, como dito acima, a priori, "sem apelo à experiência", razão pura, que não tem sua origem na experiência. Conforme o exemplo, uma casa é uma casa, mesmo que não exista nenhuma casa no mundo.

Kant usa indiferentemente o termo "a priori" e o termo "puro". Razão pura é razão a priori; intuição pura é intuição a priori. Puro e a priori, ou independente da experiência, são expressões que ele utiliza como sinônimos. A verdade, neste tipo de proposição, é evidente, porque afirmar o inverso seria fazer a proposição contraditória. Tais proposições são chamadas analíticas porque a verdade é descoberta pela análise do próprio conceito.

A filosofia de Leibniz, que Kant conhece através de Christian Wolff, estava baseada no princípio supremo da não-contradição. Qualquer conceito que contenha uma contradição não expressa a possibilidade, e por isso não pode expressar a realidade. Por isso a proposição analítica é a verdadeira, porque diz algo necessário, inescapável, de que não se pode fugir de admitir, conclusão obrigatória, contra o que não se pode levantar uma contradição. Mas torna-se um juízo óbvio, tautológico. Kant diz que o juízo analítico não faz avançar o conhecimento porque fica dentro dos conceitos da mesma proposição, e nada avança além dos dados desses conceitos. O juízo analítico está fundado no princípio de identidade e não é mais do que uma tautologia; repete no predicado aquilo que já está enunciado no sujeito.

Os juízos sintéticos, diferentemente, são aqueles em que não se pode chegar à verdade por pura análise de suas proposições. Os juízos sintéticos, as proposições sintéticas, são resultado de se "juntar" (síntese) os fatos, ou dados, da experiência. Ainda de acordo com os aristotélicos, todos os juízos sintéticos são a posteriori, porque eles são dependentes da experiência.

As proposições ou juízos sintéticos unem o conceito expresso pelo predicado ao conceito do sujeito, e nos informa alguma coisa de novo. Na proposição "A casa é verde", preciso ver a casa para confirmar que é, de fato, verde (No caso "A casa verde é verde", um juízo analítico, eu não precisaria da experiência para saber que a casa é verde porque isto já está expresso no próprio sujeito "casa verde"). Os juízos sintéticos são feitos com fundamento na experiência, na percepção sensível. Nos juízos sintéticos, o conceito do predicado não está contido no conceito do sujeito. Como, por exemplo, quando dizemos que as ondas eletromagnéticas produzem em nós a sensação do calor e igualmente dilatam os corpos. Todas as proposições resultantes da experiência do mundo são sintéticas.

Leibniz e Hume. Esclarecida essa nomenclatura, precisamos tocar de leve o pensamento de Leibniz e Hume, os dois filósofos envolvidos na questão que Kant queria elucidar, que era a natureza da verdade científica, se ela podia ser garantida pela Metafísica como verdade de razão.

Leibniz deu à Metafísica um par de primeiros princípios que garantiriam os juízos analíticos que, como visto, são a priori, são "verdades de razão", absolutamente incontestáveis. Leibniz os chamava o "princípio de contradição" e o "princípio de razão" ou "causa suficiente".

Leibniz construiu esses princípios para estabelecer o que é possível e o que é impossível. Leibniz sustentava que esses princípios são sabidos se sustentarem, eles próprios, a priori (independentemente da experiência) e Wolff, seu discípulo, até mesmo tentou fazer derivar o princípio de razão suficiente do princípio de não contradição.

Conquanto o princípio de não contradição seja de aceitação fácil, já o princípio de causa suficiente logo suscitou dúvidas, e principalmente a David Hume. Esse princípio estabelece que cada fato existente ou verdadeiro tem uma causa, uma razão que o constitui e impede as coisas de serem de outro modo. E Hume vem a contestar que uma proposição pudesse ser analítica, - a priori, absolutamente incontestável -, simplesmente por via de uma razão ou causa suficiente. Isto porque a relação de causa e efeito para ele representava experiência, hábito em ver causa e efeito em tudo o que acontece, e não seria "razão", ligação inconteste entre um sujeito e um predicado como requerem as proposições analíticas.

Diz Hume "Quando observamos os objetos ao nosso redor, e consideramos a operação de causa, nunca podemos, em um único caso, descobrir qualquer poder ou conecção necessária; qualquer qualidade que ligue o efeito a causa, e torne uma a conseqüência infalível da outra. Nós apenas verificamos que uma, na verdade, de fato, segue-se à outra" (Enquiry, Section VII, Part I). A conecção é feita por um ato da mente "Quando dizemos, portanto, que um objeto está ligado a outro, queremos apenas dizer que ele adquiriu uma conecção em nosso pensamento, e isto parece fundado em evidencia suficiente" (Idem, Part II).

Então, segundo Hume, esse princípio da causa eficiente não podia dar proposições analíticas como deveriam ser os princípios metafísicos, quer dizer, não se podia inferir diretamente de um fato a sua causa, de modo a priori, com o uso exclusivo da razão, como nas proposições analíticas, nas quais o predicado já está contido no sujeito, - como no exemplo acima "A casa verde é casa"- , extraindo-a do próprio enunciado. Era preciso juntar, sintetizar fatos da experiência, o que transformava a proposição em sintética, em verdade a posteriori, o que quer dizer que ela incorporava outros fatos para formar o predicado, e então não podia ser um princípio metafísico, uma verdade validada pela razão. A proposição sintética por si não garante verdade.

Kant, professor de Metafísica, estava diante de um problema. Era evidente que as verdades da experiência não eram menos verdade só porque derivavam da experiência. Elas eram a posteriori a primeira vez, mas de algum modo se tornavam a priori no sentido de que, independentemente de novas experiências, a razão já lhes dava um tratamento a priori como verdades. Apesar de sintéticas, eram a priori, como se houvessem se tornado, de sintéticas, em analíticas. Por isso era necessário achar um modo para que tais proposições pudessem ser parte da metafísica.

Juízos sintéticos a priori. Ao mesmo tempo que os juízos sintéticos são tomados como base do conhecimento científico, o qual se baseia na observação, eles se tornam leis que pretendem ser verdadeiras todo o tempo, e universais. Portanto, tais juízos teriam que ser conhecimento sintético a priori, porque, uma vez suas leis estabelecidas pela observação, passam a ser universais e independentes da experiência. Efetivamente, Newton havia demonstrado, na Física, a possibilidade de reduzir a fórmulas matematicamente exatas as leis fundamentais da natureza. A ciência está, portanto, constituída por juízos a priori que são sintéticos, e não juízos analíticos.

Intuição sensível. A arrojada tese de Kant na "Crítica da Razão Pura" é que é possível fazer juízos sintéticos a priori. Essa posição filosófica é usualmente conhecida como transcendentalismo. Mas para isso ele introduz um conceito novo na metafísica: o de intuição sensível.

A intuição sensível é a condição para que o ato do conhecimento se faça segundo juízos sintéticos que são também a priori, apesar de obtidos fora da análise conceitual própria da razão pura, uma vez que resultam da intuição exercida sobre a observação e a experiência, e somente poderiam ser particulares e momentâneos. Mas, abrindo na razão esse comportamento da intuição sensível, Kant podia agora fazer importantes correções.

O que era preciso corrigir na metafísica: A metafísica vinha considerando intuição de racionalidade apenas a intuição de causa e efeito, de causa suficiente, para validar as verdades de razão, quando existiam outras formas de intuição que podiam garantir também verdades de razão. A correção indispensável é que era preciso admitir todas as formas de intuição racionais, não apenas a de relação de causa e efeito, mas também a de quantidade, a de qualidade, e a de modalidade, e por meio de todas elas, é claro, o espírito intuía verdades de razão.

Em geral, Kant acredita que a tarefa de mostrar como juízos sintéticos podem ser feitos a priori é a primeira tarefa da Metafísica. Ele sustentou que os grandes metafísicos do passado falharam em fazer isto. Intuição intelectual é uma ficção. Nenhuma inferência além da experiência, na intuição intelectual, se justifica. Análises de conceitos não irão produzir verdades além de puras tautologias, quando o que, de fato, conduz a um conhecimento novo são as verdades sintéticas, por via da intuição sensível.

O que era preciso corrigir em Leibniz: Leibniz corretamente construiu o princípio da "causa suficiente" como a priori, mas classificou-o erradamente como analítico. Se estava numa relação causal, o juízo era sintético, não podia ser analítico. Mas, ressalvado que era sintético, continuaria a ser a priori como queria Leibniz, pois o princípio de "causa suficiente" referia-se a uma forma de intuição e toda intuição é um conhecimento a priori.

O que era preciso corrigir em Hume: Hume corretamente construiu o juízo causal como sintético mas, incorretamente, concluiu que ele era por isso exclusivamente empírico, a posteriori, não correspondia a verdades de razão, como queria Leibniz (que o havia tomado erradamente como analítico). Ora, corrigido que o juízo causal não era analítico, como havia pretendido Leibniz, mas sintético, intuído da experiência, era também verdade de razão, era intuição, por isso gerava conhecimento a priori, necessário, do mesmo modo que os conhecimentos a priori intuídos das proposições analíticas.

O espaço e o tempo. Revirando na mente a questão das intuições Kant foi descobrindo mais coisas. O espaço e o tempo eram duas formas fundamentais de sensibilidade, formas indispensáveis à intuição sensível. E disse o que chocaria muita gente não fosse dito por ele, Kant, que as proposições ou juízos matemáticos eram sintéticos, porque dependiam dessas formas fundamentais, e, no entanto, estava convencido de que eram verdades necessárias.

A solução de Kant então é essa, que o conhecimento sintético depende de formas de sensibilidade e intelecção previamente existentes na qual as impressões são colocadas. É porque possui o espaço como uma estrutura inerente à sua sensibilidade que o sujeito cognoscente pode perceber os objetos como relacionados espacialmente. Pode-se pensar o espaço sem coisas, mas não as coisas sem o espaço.

Para a geometria, o espaço puro é o primeiro suposto. A geometria supõe o espaço sob os seus conceitos de polígonos. Ex: "A linha reta é a distância mais curta entre dois pontos" (qualquer linha reta = universalidade; em quaisquer condições = necessidade). Embora não tenha em si o princípio de não contradição, e dependa da intuição de espaço e portanto é sintética, essa firmação é conhecimento puro ou a priori porque a intuição do espaço está na mente. Uma vez concebida, não depende mais da experiência sensível. É verdade de razão, distinguindo-se do empírico pela universalidade e necessidade.

O que foi esquecido, contesta Kant (em um rodapé no Apêndice de seu livro "Prolegomena a qualquer futura Metafísica"), é que ha um tipo de conhecimento a priori associado com os sentidos. Em particular, as verdades matemáticas são conhecidas porque espaço e tempo são "formas de intuição sensível". Eles são pré-requisitos absolutos para a representação de objetos sensíveis; qualquer objeto da experiência precisa ser representado em espaço e tempo. A Geometria é a ciência do espaço e a aritmética a ciência do tempo, e suas proposições são verdades necessárias relativas aos objetos no espaço e no tempo. Em fim, nós raciocinamos sobre as condições de representação, e a intuição intelectual torna-se dispensável.

No entanto, fora do espaço e do tempo elas não são absolutamente necessárias. Para que fossem, seu oposto precisava implicar a contradição. Mas Kant reconhece a consistência de geometrias alternativas, que podem implicar proposições contrárias. Assim, uma proposição pode ser verdade em uma e falsa em outra (p. ex. a soma dos ângulos de um triângulo é 180 graus, o que é verdade na geometria euclidiana mas falsa nas geometrias não euclidianas).

De outro lado, Kant reconheceu o princípio da razão suficiente (para coisas no tempo: cada alteração de uma coisa tem uma causa) como uma verdade necessária. Kant alegou que os princípios da matemática são necessários enquanto forem condições da representação sensível. Podemos agora dizer que eles são sintéticos, quanto a que seu oposto não implica uma contradição. Princípios de "ciência natural pura" tal como o princípio causal acabado de ser mencionado, são também sintéticos e conhecido a priori. Eles são condições para a coerência ou "unidade" da experiência. São necessários para que nós sejamos capazes de representar um mundo de objetos como pertencentes a uma única experiência.

O espaço é intuição pura, a priori. É um subposto que o homem coloca à sua experiência com os objetos, mas é absolutamente independente da experiência; não podemos ter experiência de nada senão no espaço. O espaço não deriva da experiência e também não é um conceito. O conceito compreende uma multiplicidade. O conceito de homem, por exemplo, é a unidade mental sintética daqueles caracteres que definem todos os homens. Ao contrário do conceito, a intuição toma conhecimento diretamente de uma individualidade: o espaço é único; é intuição pura.

Igualmente, é porque a representação do tempo lhes serve de fundamento que a simultaneidade ou sucessão das coisas pode ser percebida; as coisas e os fatos não existem sem o tempo, mas o tempo existe sem as coisas. Também o tempo é a priori, ou seja, independente da experiência. Algo acontece porque no decurso do tempo esse algo vem a ser. Podemos conceber o tempo sem acontecimentos, mas não um acontecimento sem o tempo.

O tempo também não é conceito, porque não existem muitos tempos: o tempo, como o espaço, é intuição.

Em sua filosofia, Kant reformula o racionalismo, ao demonstrar que o conhecimento a priori, próprio da razão pura, pode originar-se também da experiência, e isto porque a experiência envolve elementos que são intuições puras, a priori, e estas são principalmente as intuições de espaço e tempo.

Dá um golpe mortal no realismo ao olhar o mundo material como fruto da intuição sensível. Os objetos do mundo material são fundamentalmente incognocíveis: do ponto de vista da razão eles servem meramente como a matéria prima da qual as sensações são formadas. Os objetos eles mesmos não tem existência, e o espaço e o tempo existem somente como partes da mente, como "intuições" pelas quais as percepções são medidas e julgadas.

Importância relativa entre espaço e tempo. O Espaço e tempo são "subpostos" como condições de conhecimento, condições que, partindo do sujeito, precisam realizar-se para que o objeto seja efetivamente objeto do conhecimento. Esses subpostos Kant chama "condições transcendentais da objetividade". Espaço e tempo seriam, assim, duas condições sem as quais é impossível conhecer, mas são formas de sensibilidade, por isso Kant os trata na Estética Transcendental.

O espaço é a forma da experiência ou percepções externas; o tempo é a forma das vivências ou percepções internas. Porém, ao mesmo tempo que eu percebo a coisa sensível, tenho, além de sua percepção como coisa externa, a sua "apercepção" interna, dando-me conta de que a percebo. Por conseguinte, o tempo tem uma posição privilegiada em relação ao espaço, porque é forma da sensibilidade externa e interna, com referência a objetos exteriores e a acontecimentos interiores, abrangendo assim a totalidade das vivências possíveis.

Rubem Queiroz Cobra -http://www.cobra.pages.nom.br/fmp-kant.html
Doutor em Geologia e bacharel em Filosofia



Immanuel Kant 1) (UFU 1/1999)Na obra Crítica da Razão Pura, Imannuel Kant, examinando o problema do conhecimento humano, distinguiu duas formas básicas do ato de conhecer. Assinale a alternativa CORRETA. A) O conhecimento religioso e o conhecimento ateu. B) O conhecimento mítico e o conhecimento cético. C) O conhecimento sofístico e o conhecimento ideológico. D) O conhecimento empírico e o conhecimento puro. E) O conhecimento fanático e o conhecimento tolerante. 2) (UFU 09/2002) O esclarecimento exige liberdade. Kant associou a liberdade ao exercício da razão em todas as circunstâncias da vida. Frente às informações apresentadas, analise as assertivas abaixo. I - A liberdade consiste no uso público da razão, ou seja, cada um faz uso de sua própria razão e fala em seu próprio nome. II - O uso privado da razão é, sempre e em todas as circunstâncias, o impedimento do progresso do esclarecimento. III - A prática de uma profissão, a do professor por exemplo, quando destituída de crítica, ela é tão só o uso privado da razão. IV - O sábio é aquele que, além de desempenhar uma função profissional, exerce sua liberdade de expor publicamente suas idéias. Assinale a alternativa que contém todas as afirmações corretas. A) II, III e IV B) I, II e III C) I, III e IV D) II e IV
3)(UFU- 2ª Fase Janeiro de 2004) Ao discutir sobre a noção de esclarecimento, I. Kant em sua obra Resposta à pergunta: que é .Esclarecimento.? ressalta: .Para este esclarecimento [.Aufklärung.] porém nada mais se exige senão LIBERDADE. E a mais inofensiva entre tudo aquilo que se possa chamar liberdade, a saber: a de fazer uso público de sua razão em todas as questões.. KANT, I. .Resposta à pergunta: que é .Esclarecimento.?. In: Textos Seletos. 2 ed. Trad. de Raimundo Vier. Petrópolis: Vozes, 1985, p. 104. Responda: Por que o uso público da razão está em oposição à menoridade do entendimento humano? 4) (UEL-2004) “Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a si mesma a lei, pois, querendo o imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou inclinação exterior à razão. [...] Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei que todo outro ser racional autônomo legisla para si.” (WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. de Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. p. 41.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre autonomia em Kant, considere as seguintes afirmativas: I. A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, segue a razão pura prática. II. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem querer como lei universal. III. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de modo autônomo. IV. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escolha dos meios para atingir o objeto do desejo. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) I e IV. c) III e IV. d) I, II e III. e) II, III e IV. 5) (Uel-2004)“Ser caritativo quando se pode sê-lo é um dever, e há além disso muitas almas de disposição tão compassivas que, mesmo sem nenhum outro motivo de vaidade ou interesse, acham íntimo prazer em espalhar alegria à sua volta, e se podem alegrar com o contentamento dos outros, enquanto este é obra sua. Eu afirmo porém que neste caso uma tal ação, por conforme ao dever, por amável que ela seja, não tem contudo nenhum verdadeiro valor moral, mas vai emparelhar com outras inclinações, por exemplo o amor das honras que, quando por feliz acaso, topa aquilo que efetivamente é de interesse geral e conforme ao dever, é conseqüentemente honroso e merece louvor e estímulo, mas não estima; pois à sua máxima falta o conteúdo moral que manda que tais ações se pratiquem não por inclinação, mas por dever.” (KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. de Paulo Quintela. São Paulo: Abril Cultural, 1980. p. 113.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o dever em Kant, é correto afirmar: a) Ser compassivo é o que determina que uma ação tenha valor moral. b) Numa ação por dever, as inclinações estão subordinadas ao princípio moral. c) A ação por dever é determinada pela simpatia para com os seres humanos. d) O valor moral de uma ação é determinado pela promoção da felicidade humana. e) É no propósito visado que uma ação praticada por dever tem o seu valor moral.
6) (UEL-2005) - “É na verdade conforme ao dever que o merceeiro não suba os preços ao comprador inexperiente, e quando o movimento do negócio é grande, o comerciante esperto também não faz semelhante coisa, mas mantém um preço fixo geral para toda a gente, de forma que uma criança pode comprar em sua casa tão bem como qualquer outra pessoa. É-se, pois servido honradamente; mas isto ainda não é bastante para acreditar que o comerciante tenha assim procedido por dever e princípios de honradez; o seu interesse assim o exigia; mas não é de aceitar que ele além disso tenha tido uma inclinação imediata para os seus fregueses, de maneira a não fazer, por amor deles, preço mais vantajoso a um do que outro”. (KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. de Paulo Quintela. São Paulo: Abril Cultural, 1980. p. 112.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o conceito de dever em Kant, considere as afirmativas a seguir, sobre a ação do merceeiro. I. É uma ação correta, isto é, conforme o dever. II. É moral, pois revela honestidade na relação com seus clientes. III. Não é uma ação por dever, pois sua intenção é egoísta. IV. É honesta, mas motivada pela compaixão aos semelhantes. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) I, III e IV. e) II, III e IV.
7) (UEL-2005) “Tudo na natureza age segundo leis. Só um ser racional tem a capacidade de agir segundo a representação das leis, isto é, segundo princípios, ou: só ele tem uma vontade. Como para derivar as ações das leis é necessária a razão, a vontade não é outra coisa senão razão prática. Se a razão determina infalivelmente a vontade, as ações de um tal ser, que são conhecidas como objetivamente necessárias, são também subjetivamente necessárias, isto é, a vontade é a faculdade de escolher só aquilo que a razão independentemente da inclinação, reconhece como praticamente necessário, quer dizer bom”. (KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. de Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70, 1995. p. 47.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a liberdade em Kant, considere as afirmativas a seguir. I. A liberdade, no sentido pleno de autonomia, restringe-se à independência que a vontade humana mantém em relação às leis da natureza. II. A liberdade configura-se plenamente quando a vontade humana vincula-se aos preceitos da vontade divina. III. É livre aquele que, pela sua vontade, age tanto objetivamente quanto subjetivamente, por princípios que são válidos para todos os seres racionais. IV. A liberdade é a capacidade de o sujeito dar a si a sua própria lei, independentemente da causalidade natural. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) I, III e IV.
Immanuel Kant
1) (UFU 1/1999)Na obra Crítica da Razão Pura, Imannuel Kant, examinando o problema do conhecimento humano, distinguiu duas formas básicas do ato de conhecer. Assinale a alternativa CORRETA.
A) O conhecimento religioso e o conhecimento ateu.
B) O conhecimento mítico e o conhecimento cético.
C) O conhecimento sofístico e o conhecimento ideológico.
D) O conhecimento empírico e o conhecimento puro.
E) O conhecimento fanático e o conhecimento tolerante.
2) (UFU 09/2002) O esclarecimento exige liberdade. Kant associou a liberdade ao exercício da razão em todas as circunstâncias da vida.
Frente às informações apresentadas, analise as assertivas abaixo.
I - A liberdade consiste no uso público da razão, ou seja, cada um faz uso de sua própria razão e fala em seu próprio nome.
II - O uso privado da razão é, sempre e em todas as circunstâncias, o impedimento do progresso do esclarecimento.
III - A prática de uma profissão, a do professor por exemplo, quando destituída de crítica, ela é tão só o uso privado da razão.
IV - O sábio é aquele que, além de desempenhar uma função profissional, exerce sua liberdade de expor publicamente suas idéias.
Assinale a alternativa que contém todas as afirmações corretas.
A) II, III e IV
B) I, II e III
C) I, III e IV
D) II e IV
3)(UFU- 2ª Fase Janeiro de 2004) Ao discutir sobre a noção de esclarecimento, I. Kant em sua obra Resposta à pergunta:
que é .Esclarecimento.? ressalta: .Para este esclarecimento [.Aufklärung.] porém nada mais se exige senão LIBERDADE. E a mais inofensiva entre tudo aquilo que se possa chamar liberdade, a saber: a de fazer uso público de sua razão em todas as questões..
KANT, I. .Resposta à pergunta: que é .Esclarecimento.?. In: Textos Seletos. 2 ed. Trad. de Raimundo Vier. Petrópolis: Vozes, 1985, p. 104.
Responda:
Por que o uso público da razão está em oposição à menoridade do entendimento
humano?
4) (UEL-2004)
“Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a si mesma a lei, pois, querendo o imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou inclinação exterior à razão. [...] Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei que todo outro ser racional autônomo legisla para si.” (WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. de Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. p. 41.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre autonomia em Kant, considere as seguintes afirmativas:
I. A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, segue a razão pura prática.
II. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem querer como lei universal.
III. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de modo autônomo.
IV. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escolha dos meios para atingir o objeto do desejo.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e II.
b) I e IV.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.
5) (Uel-2004)“Ser caritativo quando se pode sê-lo é um dever, e há além disso muitas almas de disposição tão compassivas que, mesmo sem nenhum outro motivo de vaidade ou interesse, acham íntimo prazer em espalhar alegria à sua volta, e se podem alegrar com o contentamento dos outros, enquanto este é obra sua. Eu afirmo porém que neste caso uma tal ação, por conforme ao dever, por amável que ela seja, não tem contudo nenhum verdadeiro valor moral, mas vai emparelhar com outras inclinações, por exemplo o amor das honras que, quando por feliz acaso, topa aquilo que efetivamente é de interesse geral e conforme ao dever, é conseqüentemente honroso e merece louvor e estímulo, mas não estima; pois à sua máxima falta o conteúdo moral que manda que tais ações se pratiquem não por inclinação, mas por dever.” (KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. de Paulo
Quintela. São Paulo: Abril Cultural, 1980. p. 113.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o dever em Kant, é correto afirmar:
a) Ser compassivo é o que determina que uma ação tenha valor moral.
b) Numa ação por dever, as inclinações estão subordinadas ao princípio moral.
c) A ação por dever é determinada pela simpatia para com os seres humanos.
d) O valor moral de uma ação é determinado pela promoção da felicidade humana.
e) É no propósito visado que uma ação praticada por dever tem o seu valor moral.
6) (UEL-2005) - “É na verdade conforme ao dever que o merceeiro não suba os preços ao comprador inexperiente, e quando o movimento do negócio é grande, o comerciante esperto também não faz
semelhante coisa, mas mantém um preço fixo geral para toda a gente, de forma que uma criança pode comprar em sua casa tão bem como qualquer outra pessoa. É-se, pois servido honradamente; mas isto ainda não é bastante para acreditar que o comerciante tenha assim procedido por dever e princípios de honradez; o seu interesse assim o exigia; mas não é de aceitar que ele além disso tenha tido uma inclinação imediata para os seus fregueses, de maneira a não fazer, por amor deles, preço mais vantajoso a um do que outro”. (KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad.
de Paulo Quintela. São Paulo: Abril Cultural, 1980. p. 112.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o conceito de dever em Kant, considere as afirmativas a seguir, sobre a ação do merceeiro.
I. É uma ação correta, isto é, conforme o dever.
II. É moral, pois revela honestidade na relação com seus clientes.
III. Não é uma ação por dever, pois sua intenção é egoísta.
IV. É honesta, mas motivada pela compaixão aos semelhantes.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.
7) (UEL-2005) “Tudo na natureza age segundo leis. Só um ser racional tem a capacidade de agir segundo a representação das leis, isto é, segundo princípios, ou: só ele tem uma vontade. Como para derivar as ações das leis é necessária a razão, a vontade não é outra coisa senão razão prática. Se a razão determina infalivelmente a vontade, as ações de um tal ser, que são conhecidas como objetivamente necessárias, são também subjetivamente necessárias, isto é, a vontade é a faculdade de escolher só aquilo que a razão independentemente da inclinação, reconhece como praticamente necessário, quer dizer bom”. (KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. de Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70, 1995. p. 47.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a liberdade em Kant, considere as afirmativas a seguir.
I. A liberdade, no sentido pleno de autonomia, restringe-se à independência que a vontade humana
mantém em relação às leis da natureza.
II. A liberdade configura-se plenamente quando a vontade humana vincula-se aos preceitos da
vontade divina.
III. É livre aquele que, pela sua vontade, age tanto objetivamente quanto subjetivamente, por princípios que são válidos para todos os seres racionais.
IV. A liberdade é a capacidade de o sujeito dar a si a sua própria lei, independentemente da causalidade natural.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e IV.
e) I, III e IV.

René Descartes –RACIONALISMO-2ª ANO-JORGE AMADO

René Descartes –RACIONALISMO-2ª ANO
Filósofo e matemático francês (1596-1650). É considerado o fundador da Filosofia moderna. Nasce em Haye e, em 1616, forma-se em Direito pela Universidade de Poitiers. Dois anos depois, ingressa no exército do príncipe de Orange, na Holanda, onde toma contato com as descobertas recentes da Matemática. Aos 22 anos, começa a formular sua geometria analítica e seu “método de raciocinar corretamente”. Rompe com a filosofia aristotélica adotada nas academias e, em 1619, propõe uma ciência unitária e universal, lançando as bases do método científico moderno. Sua principal obra é Discurso do Método (1637), na qual apresenta a premissa de seu método de raciocínio – “Penso, logo existo!” –, base de toda a sua filosofia e do futuro racionalismo científico. Nessa obra expõe as quatro regras para se chegar ao conhecimento: nada é verdadeiro até ser reconhecido como tal; os problemas precisam ser analisados e resolvidos sistematicamente; as considerações devem partir do mais simples para o mais complexo; e o processo deve ser revisto do começo ao fim para que nada importante seja omitido. Escreve ainda Meditações da Filosofia Primeira (1641) e Princípios de Filosofia (1644). Em 1649, vai trabalhar como instrutor da rainha Cristina na Suécia. Morre de pneumonia no ano seguinte. Conclusão de seu método Cartesiano
Para Descartes, nem os sentidos, que podem enganar-nos, nem as idéias, que são confusas, podem nos dar certezas e, portanto, nos conduzir ao entendimento da realidade. Por isso, com a finalidade de estabelecer um método de pensamento que permita chegar à verdade, desenvolve um sistema de raciocínio que se baseia na dúvida metódica e não pressupõe certezas e verdades. Com base nisso reconstrói o universo da metafísica clássica com a idéia de que a essência do ser humano esta no pensamento
Nascimento 31 de Março de 1596
La Haye ketchu en Touraine (atualmente Descartes), Indre-et-Loire, França

Falecimento 11 de Fevereiro de 1650
Estocolmo, Suécia

Nacionalidade Francesa

Ocupação Filósofo, matemático, físico
Magnum opus
Discurso sobre o método

Escola/tradição Cartesianismo, racionalismo, fundacionalismo

Principais interesses Metafísica, Epistemologia, Matemática, Ciência

Idéias notáveis Cogito ergo sum, dualismo cartesiano, dúvida metódica, sistema de coordenadas cartesiano, argumento ontológico para a existência de Deus, considerado o fundador da Filosofia Moderna

Influências Platão, Aristóteles, Sexto Empírico, Pirro, Agostinho, Aquino, Anselmo, Ockham, Francisco Sanches, Suárez, Scotus, Mersenne, Montaigne

Influenciados Leibniz, Spinoza, Malenbranche, Arnauld, Pascal, Locke, Kant, Husserl

Aristóteles é considerado o "pai" da metafísica.

QUEM FOI John Locke?

John Locke
Nascimento 29 de agosto de 1632
Wrington, Somerset, Inglaterra

Falecimento 28 de Outubro de 1704
Essex, Inglaterra

Escola/tradição Empirismo britânico, Contrato social, Lei natural

Principais interesses Metafísica, Epistemologia, Filosofia política, filosofia da mente, educação

Idéias notáveis Tabula rasa; Lei natural; Direito à vida, liberdade e propriedade

Influências Platão, Aristóteles, Avicenna, Ibn Tufail, Aquinas, Grotius, Samuel Rutherford, Descartes, Hooker, Hobbes, Irmandade polonesa

Influenciados Hume, Kant, Berkeley, Paine, Smith e muitos filósofos políticos após ele, especialmente os pais fundadores dos EUA

John Locke (29 de Agosto de 1632 — 28 de Outubro de 1704), filósofo inglês e ideólogo do liberalismo, é considerado o principal representante do empirismo britânico e um dos principais teóricos do contrato social.
Estudou medicina, ciências naturais e filosofia em Oxford, principalmente as obras de Bacon e Descartes. Em 1683 John Locke fugiu para Holanda. Voltou à Inglaterra quando Guilherme de Orange subiu ao trono, em 1688. Faleceu em 28 de outubro de 1704. Locke nunca casou ou teve filhos.
Locke é considerado o protagonista do empirismo, isto é, a teoria denominada de Tabula rasa (do latim, "folha em branco").[1] Esta teoria afirma que todas as pessoas nascem sem saber absolutamente nada e que aprendem pela experiência, pela tentativa e erro. Esta é considerada a fundação do "behaviorismo"(Behaviorismo (Behaviorism em inglês, de behaviour (RU) ou behavior (EUA): comportamento, conduta), é o conjunto das teorias psicológicas (dentre elas a Análise do Comportamento, a Psicologia Objetiva) que postulam o comportamento como o mais adequado objeto de estudo da Psicologia. Comportamento geralmente é definido por meio das unidades analíticas respostas e estímulos.).
A filosofia política de Locke fundamenta-se na noção de governo consentido dos governados diante da autoridade constituída e o respeito ao direito natural do ser humano, de vida, liberdade e propriedade. Influencia, portanto, as modernas revoluções liberais: Revolução Inglesa, Revolução Americana e na fase inicial da Revolução Francesa, oferecendo-lhes uma justificação da revolução e a forma de um novo governo. Para fins didáticos, Locke costuma ser classificado entre os "Empiristas Britânicos", ao lado de David Hume e George Berkeley, principalmente pela obra relativa à questões epistemológicas. Em ciência política, costuma ser classificado na escola do direito natural ou jusnaturalismo.
Dentre os escritos políticos, a obra mais influente foi o tratado em duas partes, Dois Tratados sobre o Governo (1689). A primeira descreve a condição corrente do governo civil; a segunda parte descreve a justificação para o governo e os ideais necessários à viabilização. Segundo Locke todos são iguais e que a cada deverá ser permitido agir livremente desde que não prejudique nenhum outro. Com este fundamento deu continuidade à justificação clássica da propriedade privada ao declarar que o mundo natural é a propriedade comum de todos, mas que qualquer indivíduo pode apropriar-se de uma parte dele ao misturar o trabalho com os recursos naturais. Este tratado também introduziu o "proviso de Locke", no qual afirmava que o direito de tomar bens da área pública é limitado pela consideração de que "ainda havia suficientes, e tão bons; e mais dos ainda não fornecidos podem servir", por outras palavras, que o indivíduo não pode simplesmente tomar aquilo que pretende, também tem de tomar em consideração o bem comum.
Em Ensaio acerca do Entendimento Humano (1690), Locke propõe que a experiência é a fonte do conhecimento, que depois se desenvolve por esforço da rPensamentos sobre a Educação.

QUEM FOI SOCRATES?

Sócrates, as idéias e a cicuta
"Como tudo seria diferente se vencessem na vida aqueles que venceram na morte..." Cícero
Buscando na história pistas possíveis para soluções aos problemas contemporâneos, deparamo-nos com fenômenos em certa medida repetitivos e quase sempre ineficientes.
Atenas, Grécia, quinto século antes de Cristo: Sócrates é condenado à morte, em última análise, por atentar contra a democracia ateniense (é o que defende, por exemplo I. F. Stone em O Julgamento de Sócrates, Cia das Letras, 1988). Ao invés do governo do povo ou democracia, pregava o governo "daquele que sabe" liderar um povo como um pastor lidera suas ovelhas. Se nos recordarmos que o pastor cuida de suas ovelhas para tosquiá-las, ordenhá-las e sacrificá-las, tendemos a refletir se esta seria a melhor forma de encaminhamento para a coisa pública... De mais a mais, dotados que somos todos nós de razão, quem pode ousar supor saber gerir melhor a nossa vida que cada um de nós? Sócrates, por sua pregação autoritária, antidemocrática, atraiu a si a ira da democracia ateniense que, contudo, sendo ele já um ancião digno de consideração e respeito, é contemplado com a possibilidade de propor um apenamento alternativo. Arrogantemente afrontando os membros da Agora, informa julgar que esteve fazendo um bem, não um mal à juventude ateniense e, em conseqüência, propõe ser sustentado no Pritaneu - algo equivalente a um condomínio de luxo nos jardins paulistanos com todas as despesas pagas... Propusesse ele pagar uma moeda que fosse e a Agora, satisfeita, comutaria a pena, por exemplo ao ostracismo - ser expulso da cidade por um dado período. Sócrates prefere morrer pelas idéias que julga corretas. Ocorre que suas idéias aristocráticas, não "bebendo cicuta" com ele, permanecem nos corações e mentes de todos os que até hoje idolatram as mais diversas formas de autoritarismo pelo mundo afora.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

" O Caçador de Pipas"


EU RECOMENDO
PARA COLEGAS TRABALHAR EM SALA SE AULA,,,Tenhos as atividades Prontas

Drama.
È a adaptação para o cinema do best-seller homônimo do escritor Khaled Houssini.

O longa conta a história da problemática relação de amizade de dois garotos afegãos tendo ao fundo a história do Afeganistão dos anos 70 até 2000,envolvendo desde a invasão pelos russos e asua tentativa de reconstrução como país...
Não pude deixar de notar o recurso usado nas câmeras acima das pipas, até agora não imagino como aquilo foi feito, é extremamente bem elaborado. As pipas são um belíssimo simbolismo para o estado de espírito do personagem, que passa boa parte do filme procurando se libertar do peso que sempre carregou para poder voar e ser livre mais uma vez. A fotografia também é um outro ponto importante, pois sem elas acho que não seria possível arranjar cenas e expressões maravilhosas , tecnicamente o filme é muito bom, exceto por uma edição com cortes bruscos que não tem como deixar de notar, um corte de uns 10 anos no mínimo, sem explicação ou suavização alguma. Apesar dos problemas eu gostei bastante. Pode-se aprender um pouco sobre amizade, idealismo, e a importância de quem somos e de onde viemos. Comunicação e tolerância com as diferenças parecem ser ainda os ingredientes básicos para um mundo melhor.